Época de seca! Queimadas! Solo ressequido!
Escrever se torna um exercício de aeróbica:
A palavra mergulha num silêncio quase atávico
como se convidasse o poeta para apenas olhar...
Sentir os vãos e desvãos da vida
e se esgueirar no mesmo mutismo das árvores secas
para poder ouvir seus gemidos de dor e renúncia...
E a poesia se esfacela numa rima perdida
na estrábica estrofe coroada de mal entendidos
tamanha é a dor do poeta!
Roziner Guimarães
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